Leitura nota 1000
- Rodrigo Bartz
- 5 de ago. de 2020
- 1 min de leitura
Vamos falar de história
Muitos dos meus alunos me perguntam se ler ajuda a escrever. Bem, respondo que ajuda sim, mas não necessariamente um leitor voraz será um belíssimo escritor. São duas habilidades diferentes, porém claro que uma complementa a outra. Além disso, a competência 2 (e não somente ela) da prova de redação do Enem exige do aluno um “conhecimento de mundo” amplo, tem como exigência que o participante faça relações com outras área do conhecimento, como história, filosofia, enfim, qualquer uma das outras 4 áreas e seus componentes (ou disciplinas, como preferir).
Geralmente, os livros de história escritos por historiadores são acadêmicos e extremamente densos. Ah, aqui há um “mas” (como em quase tudo na vida). Algum tempo atrás li um livro chamado “A longa viagem da biblioteca dos reis: do terremoto de Lisboa à Independência do Brasil” que tem 3 autores: Lilia Moritz Schwarcz, Angela Marques da Costa e Paulo Cesar de Azevedo lançado pela editora Companhia das Letras em 2002.

O enredo aborda uma biblioteca esquecida em função da fuga da família rela de Portugal em 1808.
Essa biblioteca sobrevive a guerras, chuvas, ao tempo e vem parar no Brasil, sendo chamada – como conhecemos até hoje – de Biblioteca nacional. Assim, através dos livros, que significam cultura e poder, os autores ajudam a contar um pouco da história do imperial do Brasil. Um livro muito bom e que traz muitas ilustrações o que ajuda e muito a entendê-lo.
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