Entendido Rodrigo Bartz 4 de ago. de 20201 min de leituraAndam me perseguindo Atormentado com o perigo do nada Entendido de quase tudo Matando a fome com migalha Sempre há desculpa, sempre Minha digestão anda como um cachorro Machucado, fedido, babando de raiva. Desapercebível para os ratos A ferida aberta no meu corpo Dói, sangra e seca São as bicadas de corvos enormes Que me despertam do sono profundo Fico a vontade, nu de vaidadesOlhando meu umbigo Evitando meu maldito reflexo A não perceber o abismo do mundo Rodrigo Bartz
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